O fundador da Terra Viva, que hoje a preside, desenvolve trabalhos voluntários de cunho sócio-ambientais há mais de 25 anos, porém, na grande maioria das vezes de forma solitária e por consequência com poucos recursos materiais e humanos. Nos últimos anos, o apelo a causas nobres veio crescendo e outras pessoas se juntaram a estes trabalhos. Foi identificada a necessidade de profissionalizar o voluntariado, com o objetivo de fortalecer suas ações e tornar mais eficazes seus resultados.
Uma empresa de consultoria e auditoria realizou, de forma voluntária, um estudo a fim de identificar qual seria o melhor abrigo jurídico para esta entidade. Foram verificadas as modalidades de associação, fundação, cooperativa, instituição, agremiação, OSCIP e ONG. O estudo apontou que, pela seriedade dos propósitos, a melhor forma seria uma ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO - OSCIP. Uma OSCIP tem boa flexibilidade para conduzir suas atividades, porém tem controle rigoroso dos órgãos governamentais com cláusulas criminais e responsabilidades que confiscam bens dos dirigentes em caso de identificação e comprovação de fraudes. Com uma OSCIP devidamente habilitada, controle contábil, prestação de contas, registro de atas e demais atendimentos à legislação, é possível ter apoio de empresas sérias, obter recursos público e privado e ter parceiros importantes como o ministério público, órgãos de defesa do meio ambiente, entidades do terceiro setor, entre outros, para assim impulsionar os trabalhos voluntários de cunho socioambiental.
Assim, em 2010 foi fundada a Terra Viva, que agora tem um corpo de outros voluntários com potencialidades distintas mas com um só objetivo.